A CULTURA WOKE E A ESCRAVIZAÇÃO VOLUNTÁRIA
Você já imaginou oferecer a si mesmo como escravo? A cultura woke, o progressismo e os velhos socialistas idealizadores disso tudo querem apenas que você aceite.
George Orwell, em seu romance 1984 escrito em 1949, descreveu um mundo distópico, em que havia, na verdade, mega países: Oceania, que compreendia as Américas e as Ilhas Britânicas, além da Austrália e a região do Sul da África. Eurásia, que compreendia a Europa e a Rússia. E Eastasia, que compreendia a China e o Sul da Ásia, com exceção da Índia e outros países, ainda disputados.
Como se pode ver na profecia ficcional de George Orwell, o Brasil faria parte da Oceania. E essa liga global, por sua vez, era liderada por um partido, chamado de INGSOC. Popularmente, também conhecido como Big Brother. Em todo o romance, você fica aterrorizado com a extensão do poder de censura, vigilância, guerras e controle do indivíduo.
Ficções à parte, o romance de Orwell reflete algumas realidades. Para chegar ao poder e lá permanecer, o INGSOC, ou Big Brother, separou as pessoas, isolou todo mundo e criou uma cultura hipnótica. Pura manipulação psicológica. O lema do partido era:
GUERRA É PAZ
LIBERDADE É ESCRAVIDÃO
IGNORÂNCIA É FORÇA
A cultura progressista segue os mesmos caminhos, e tem as mesmas ideias. No romance de George Orwell, “Guerra é paz” é porque a Oceania está sempre em guerra. Inclusive ela muda a história do passado para dizer que Oceania sempre esteve em guerra e que nunca houve paz. Com isso esperavam manipular psicologicamente a sociedade para que lutassem contra um inimigo comum. Mesmo que ele não existisse. E assim ninguém lutaria contra o partido.
Trazendo isso para a nossa versão local do INGSOC que, por incrível que pareça, vai se confirmando aos poucos no mundo como algo realmente possível, criamos o SOÇA. E o SOÇA, no Brasil e na América Latina, tornou-se especialista em criar pautas divisionistas para separar as pessoas e colocá-las em conflito. É a estratégia do brasileiro contra o brasileiro. E um brasileiro sempre em guerra, cheio de ódio e intolerante, será facilmente manipular a pensar no que é mais fácil, que é o caminho do socialismo. O dócil esquerdista começa a aceitar a escravidão.
O segundo lema, “Liberdade é escravidão”, advém da ideia de “crédito social”. Basicamente o partido INGSOC queria que todos obedecessem e queriam que liberdade significasse submeter-se ao partido. Mais do que isso, explicavam que a liberdade só existe se você atua dentro do que o partido quer que você faça. E que as pessoas que tentam ser livres, ou seja, que tentam a liberdade, sempre serão malsucedidas em sua busca. É uma forma de manipular as pessoas a aceitar a tirania.
Isso já está em prática. Basta observar as políticas de crédito social da China para ver como isso é feito. Basicamente a China vai tirando liberdades de viajar, de usar a internet, de falar se isso não interessar ao partido. Crédito social baixo tira a sua chance de fazer várias transações, limita a sua movimentação e pode até mesmo ser motivo para ser preso. É assustador que tenham se inspirado em Orwell e feito isso usando celulares, as mesmas “teletelas” previstas pelo romancista.
A questão da linguagem é importante. O autor fala sobre a novilíngua, um idioma simplificado que limitava também a imaginação das pessoas. Não é por acaso que um dos pilares da cultura woke são mudanças em pronomes, tudo ligado à ideologia de gênero. Nesse caso querem expandir palavras, mas o objetivo é o mesmo: criar um cenário em que não se tem o controle e que, se você errar um pronome, você poderá ser cancelado ou punido. O objetivo, no fim, é o mesmo.
Essa é a realidade brasileira nessas eleições de 22: uma aceitação, por parte de diversas pessoas, de que o estado autoritário é um caminho bom. Alguns chamam isso de “democrático”. Isso porque, nos EUA, o partido mais socialista de lá se chama “Democratas” e, por isso mesmo, a esquerda adotou para si esse termo, já que tudo o que não é socialismo, não é democrático.
Não é estranho que muitos brasileiros queiram admitir uma tirania, num primeiro momento. É porque o Brasil teve poucas tiranias autoritárias no estilo fascista em sua história. A última foi de Getúlio, já faz bastante tempo. Mas não havia internet, nem telecomunicações naquele tempo. Hoje é um pouco mais difícil criar uma censura no Brasil similar a que existe na China ou em Cuba na internet. Resultaria num caos total e no fim de um governo socialista. Porém eles ficam ameaçando regulação de mídia e redes sociais o tempo todo, não é mesmo?
A última parte do lema de Orwell é “Ignorância é força”. Essa é a maior tática de manipulação de massas do partido. Basicamente esse lema significava que não importava a sua opinião, informada ou não, você nunca saberia mais do que o partido INGSOC. O Big Brother sempre saberá mais do que você. E essa ignorância era considerada uma força.
É a mesma coisa que faz Lula em sua campanha presidencial. Deixa todo mundo absolutamente ignorante sobre o seu plano, diz que não precisa fazer promessas e acredita que isso é uma força em seu partido. Não é bem assim. Para entender isso, é preciso analisar um pouco a história de duas eleições, as de Fernando Henrique Cardoso:
Nas eleições de 1994 e 1998, a visão esquerda-direita do brasileiro não estava muito clara. Por isso tanto esquerda quanto direita votaram no FHC, que era visto como mais à direita do que Lula, mas ainda assim à esquerda. Era o teatro das tesouras. Ciro também estava lá.
Porém, a esquerda, como uma hidra, já naquela época, dava o ar de sua graça. A verdade é que tucanos e petistas são animais diferentes. Tucanos sempre foram do grupo de Soros e das ONGs.
Petistas foram a força do socialismo brasileiro, que colocou no poder o SOÇA na LATAM.
Hoje os dois grupos, antes separados, estão mais unidos do que nunca. Tanto o grupo de Soros quanto o grupo do Foro de São Paulo formaram o novo SOÇA:
Se uniram contra alguém de direita de verdade, e não para criar uma farsa de disputa da esquerda com a falsa direita.
Os desafios são grandes. Por causa desse grande poder financeiro, o SOÇA possui forte influência midiática. Sua influência em diversos países da Europa vem diminuindo, no entanto. Itália agora, mas antes Polônia, o susto na França e Hungria, terra natal de Soros, mostram o oposto
Esse cenário de "internacionalista" da esquerda, aliás, foi previsto por Karl Marx como um caminho inevitável. Em algum momento da história, Stalin criou um nacionalismo fascista e perseguiu Trotski, o verdadeiro líder internacionalista. Trotski saiu pelo mundo e espalhou por onde pode a ideologia marxista. O que vivemos hoje é, em grande parte, sua responsabilidade.
Portanto toda a ideia de globalismo está 100% conectada com o marxismo.
Como a esquerda não era unanimidade antes, era mais fácil criar uma teia de falsa oposição, agitação e propaganda, agenda setting e espiral do silêncio. Eram as tesouras dividindo a sociedade de todos os lados, criando ódio de classes. Agora unidos, o discurso de todos é idêntico e o objetivo é continuar colocando brasileiro contra brasileiro.
A esquerda vem se unindo para derrotar governos patrióticos. E abriu toda uma caixa de pandora de cultura e mídia que incentiva as pessoas a adotarem a escravidão voluntária ao grande irmão como a única opção possível.
Essa é a chamada cultura woke. Essa cultura vem permeando e atomizando as pessoas, tornando-as objetificadas, trazendo tendências culturais novas, alinhamento a ordem e à obediência. Chega ao cúmulo de criarem agenda setting para comermos insetos.
Todo esse processo da cultura woke vem sendo desenvolvido desde a era FHC. É um processo lento e demorado, como Lula já afirmou que seria o "socialismo brasileiro". E esse processo não vai parar, mesmo que percam a eleição. Eles vão continuar.
Por isso é importante reconhecer e combater o woke, o progressismo e a ideologia da escravização voluntária a que a esquerda vem submetendo o povo. O poder vai sendo tomado por hipnose e sugestão de propaganda em escolas, cultura e mídia.
Aprender a ler nas entrelinhas, enxergar os vieses, discordar do improvável, pensar por conta própria, evitar o duplipensar e lutar pela liberdade serão as habilidades essenciais de sobrevivência durante todo o século 21 para quem ainda acredita no poder da família e do indivíduo
Autores como Olavo de Carvalho, Ayn Rand, George Orwell, Dostoiévski, Aldous Huxley, @RafaelFontana, Mises e outros nunca foram tão necessários como agora.
Armem-se de armas e livros, pois o combate à ignorância e às trevas não terminará, mesmo com a vitória nas eleições de 22.
Assista o vídeo abaixo e entenda o nosso momento: